...::: Coisas do Trance :::... =D
Música e cultura psicodélica da Amazônia
sexta-feira, fevereiro 02, 2007
ENTREVISTA EXCLUSIVA - DJ Shove (Alchemy Rec – MEX).
Shove, Marcelera & Gesta

Para começar o ano bem, a Goadelic Produções superou as expectativas na 5ª edição do evento, realizando uma festa com os melhores djs da cidade e com uma grande atração internacional: o Dj e Produtor René Sanchez aka Shove (Alchemy – REC). Shove mostrou se famoso set ao público paraense e, de quebra, com exclusividade, apresentou seu LIVE solo.

A vibe da Goadelic estava totalmente pra cima, o que cativava a todos os presentes que não arredaram o pé e se jogaram nos embalos do psytrance até o final da festa, no domingo de manhã.

Depois do evento, com um pouco mais de tranqüilidade, conseguimos um tempo para mostrar a cidade para Shove e levá-lo para apreciar um pouco da nossa comida típica, como a maniçoba e o tacacá.

Aproveitando esse momento em que rolava um descontraído bate-papo, tomei a liberdade de anotar alguns pontos interessantes para o público do “Coisas do Trance” conhecer um pouco mais de Shove e seus futuros projetos que já estão sendo produzidos.

Coisas: René! O que você achou da festa e o que tem achado da cena psytrance no norte do Brasil?

Shove: “Achei perfeita a oportunidade de tocar na Goadelic, a festa foi muito boa, uma vibe muito intensa, já o contato com a cena, eu tenho tido um contato maior com a cena do norte/nordeste após o Festival Fora do Tempo no Maranhão, e o que tem me encantado é que além de ser uma cena mais familiar, o público daqui é mais aberto a conhecer novos artistas e novos sons, com um clima mais “roots”, muito diferente do sudeste onde a cena é bem mais comercial”.

Coisas: Percebemos que os djs mexicanos estão cada vez mais se destacando, sendo presença garantida nos maiores festivais do Brasil e até alguns pelo mundo. Como anda a cena psytrance no México?

Shove: “A cena psytrance do México já teve um bom momento com grandes festivais. Hoje em dia ela está se apagando. O preconceito é grande, o que dificulta o reconhecimento e apoio. Além disso, a polícia atrapalha muito nas festas e acaba espantando o público, na verdade há muito conflito de interesses”.

Coisas: De onde vem o nome “Shove”?

Shove: “Hummm! Eu era baterista de uma banda de “Nu Metal” na adolescência e esse nome surgiu por causa de uma música do Deftones, banda que sou muito fã e que curto muito tocar. A música é My Own Summer (Shove It)”.

Coisas: René! No ano de 2006, suas produções estão recheadas de boas parcerias como, por exemplo, o projeto “Teen Sluts” com o também mexicano Fernando Dias Galardo, o “Barak”. Alguma novidade sobre esse projeto, ou outros em vista?

Shove: Sim! “O Teen Sluts lança um álbum em 2008, mas no momento está parado, pois tanto eu como Barak, estamos concentrando nossas apresentações em nossos projetos solo, como o que eu apresentei com exclusividade na Goadelic. No meu live solo, finalizado em 2006, há participações de outros projetos como o Tloke do México e o Phanatic de Israel. Não posso esquecer também da minha primeira parceria com brasileiros. Eu e Pedrão estamos desenvolvendo o projeto 28º, iniciado em fevereiro de 2006 e, que está no forno, já produzimos até agora 4 tracks e pretendemos finalizar até o final de 2007”.


Coisas: Você trabalha exclusivamente como DJ, ou tem alguma outra atividade paralela?

Shove: “Vamos dizer que 80% do meu tempo são dedicados às minhas apresentações como dj. Nos outros intervalos, tento algumas outras atividades dentro da produção musical. Faço jingles e trilhas para eventos e desfiles de grife como o Fashion Week no México em 2006. Nesse trabalho, tive um bom retorno da imprensa, com publicações positivas em jornais mexicanos, o que proporcionou um novo convite para participar novamente no evento desse ano, mas com um som voltado pro rock progressivo, industrial como Tool e Nich in Nails”.

Coisas: Suas produções, tanto pela gravadora (Alchemy – REC) como para seus projetos paralelos são feitas aonde?

Shove: “Costumo fazer minhas produções em meu home-studio no México. Lá tenho todos os equipamentos que preciso para minhas produções”, desde o primeiro, que foi um k7. Adorava brincar fazendo mixagens nele.

Coisas: Quais os programas que você usa para produzir e para suas apresentações?

Shove: “Para samplear e usar em edição, uso o “Soundforge”, para produzir o “Cubase”, e no meus LIVES uso o “Ableton”, “Evolution” (Controlador midi), mais o “Randsonic” (percussão eletrônica)”.

Coisas: René, fale pra gente um pouco de suas influencias, quais são?

Shove: “Aqui no Brasil, tenho me interessado muito por bossa nova e MPB, mas gosto de ouvir de tudo um pouco. Minhas influências surgem a partir de um momento, não de alguém específico. Por ser baterista desde adolescente, procuro sempre seguir as linhas que exploram bem a percussão”.

Mais info sobre Shove?
Visite: http://
www.goadelic.net / http://www.myspace.com/shoveteensluts



Por Fabrício Gesta.
Belém – Pa
cetones@gmail.com

Colaborador: Dj Marcelera [GOADELIC]
Edição: Jojô Alvarenga.

posted by HEAD @ 9:15 AM  
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