Goadelic traz um dos maiores destaques da cena trance mexicana a Belém: DJ Shove é a grande novidade da quinta edição da festa.
A próxima “Day and night party open air” Goadelic já tem data, 13 de janeiro de 2007, e para fazer o “dance floor” explodir, uma fera das pistas e grandes festivais de trance já está confirmada. O nome da vez é René Sanchez, a.k.a Dj sHovE (Alckemy Records – MEX), um dos nomes mais requisitados e importantes da cena trance mexicana, devido a sua excelente performance e poderosas mixagens em seu set list. Shove também faz parte da badalada gravadora Sounds of Earth (SOE) juntamente com VAzik, BaRak, XiBaLbA e sMuhG.
Em seu novo projeto, “Shove” tem como parceiro, o também mexicano Fernando Dias Galardo, “Barak”, com ele, produziu a track “Super Marihuano Bross”, música muito tocada nas pistas de trance do mundo todo, inclusive em Belém, resultando em mais um ousado projeto, chamado: “TEEN SLUTS”. Sem dúvida, um dos mais importantes do México.
O evento conta também com a participação de seus djs residentes, Psyred, Marcelera e Desaix, prometendo começar o ano repetindo o sucesso das edições anteriores da Goadelic, produtora de eventos voltada ao psytrance na capital paraense que movimentou a cena de e-music em 2005 e 2006. Paz, amizade, respeito à natureza e muita psicodelia são as missões dessa galera, que valoriza a cena local e investe seriamente em suas festas.
Dj Shove terá que fazer bonito com seu estilo underground depois da ferveção que o curitibano DJ Rodrigo CPU provocou na edição de aniversário do primeiro ano da Goadelic. Shove já se apresentou em grandes festivais como Universo paralello (Brasil), Tranceformation (Brasil), Festival Fora do tempo (Brasil), Earthdance (Canadá), Back to the future 1 & 2 (Japão), Son Pax (México), Tierra Magica (México), Green dreams (México), Caracol (México), e a grande novidade - ele estará apresentando pela primeira vez, o seu projeto solo no Brasil, exclusivamente na Goadelic.
Vai perder essa? Goadelic 2007 !!! Never stop the psychedelic !!!
Quando muitos ainda estavam saindo de suas barracas, o “dance flor” do festival já estava nos embalos do “rebolation” psicodélico. O sol era forte e o clima estava propenso para um dia de muita dança, energia positiva, grooves, que hipnotizavam e embalavam aquelas almas nas margens do rio Tocantins.
Para muitos, novidade. Para outros, ansiedade. Era assim o esperado set de Octavio Rojas aka FORZA no festival Fora do Tempo, no Maranhão.
Atualmente, FORZA vive no Brasil, mas bem antes de sua vinda para terras brasileiras, ele foi um dos pioneiros do psytrance no México, tendo mais de seis anos de carreira e estando sempre em contato com os melhores produtores de lá. Vazik, Indika, Smuhg, Shove, Barak, Jabba, Xibalba, dentre outros, fazem parte da lista de grandes produtores mexicanos. A partir de 2003, FORZA e a Sounds of Earth, organização mexicana de DJs (http://www.soundsofearth.net/), têm feito grandes produções dentro da cultura psytrance, lançando álbuns, compilações e tendo seus artistas requisitados em grande parte do mundo, contribuindo para a evolução da cena da Psychedelic/Progressive Trance.
Octavio lançou esse ano o seu primeiro [EP = Extended Play], correspondente ao lançamento prévio de algumas músicas em um CD, Vinil, etc, chamado “FORZA”, onde inclui quatro tracks de progressive e fullon, fazendo um “versus” com Smugh, Moira e Lamat. Dono de uma FORTE presença de palco e de um carisma e desempenho incomuns, Octávio, quando toca, exala positividade e se transforma em um mago acima das pickups, enlouquecendo a pista, lançando sons grooveados. Seu live Act é de progressive trance, que é a fusão de elementos do trance, com sons mais trabalhados e não tão melódicos, compondo o famoso trance “rebolation”. Assim é FORZA!
ZODIAC, a nova produtora de e-music da cidade, traz para Belém esse grande sucesso do Festival Fora do Tempo, influente na cena psicodélica mundial e presença garantida nos principais festivais de psytrance do país. O objetivo é valorizar a crescente tendência progressiva dentro da música eletrônica brasileira.
O amadurecimento e a reciclagem da cena eletrônica paraense começou.
É tempo de experimentar novos sons, novas produções em busca da evolução.
Vamos entrar in trance, em Tierra Progresiva.
Sobre FORZA:
“Num calor absurdo que fazia aquela tarde, foi a experiência mais psicodélica que já tive dentro do psytrance! A pista se movimentava de acordo com as ondas sonoras das músicas dele” DJ Bruno Sankara - PA
“Altamente contagiante, tanto no set como no seu live, trazendo influências de artistas com nome na cena progressiva. Sendo uma pessoa bastante humilde, FORZA desenvolve em sua apresentação uma atmosfera altamente agradável que deixa todos, sem exceção, rebolando ao som progressivo!” DJ Cooper - PA
“Quando escutei o set do Octávio(FORZA), virei amante incondicional dos BPM's mais baixos. É muito difícil explicar o que aconteceu na Ilha dos Botes. Fiquei hipnotizado pelo som que saía daqueles CDJ's, grooves marcantes, teclados envolventes e rifs psicodélicos. Tudo fora do normal” DJ Marcelo Frazão - PA
“O som dele é bem hipnótico, bem cuidado, crescente com batidas fortes e cadentes. A galera se envolve mesmo no live do cara, só vendo pra sentir a energia que ele passa o tempo inteiro para a pista, pirando junto no seu próprio som. Feche os olhos e boa viagem”. DJ Milena Samsara - MA
“O set dele é perfeito. Parece que ele entra na cabeça de cada um que está ali, e sabe o que estão pensando. Coloca as músicas perfeitas, na hora perfeita, interagindo o tempo todo com o público”. Ilma Madeira – Produtora - AP
Rodrigo CPU promete Dark dançante na cidade das mangueiras.
Foi com seu computador ligado a duas placas de som e ao mixer que o curitibano Rodrigo CPU começou a carreira no mundo da e-music. Hoje, aos 30 anos de idade, Rodrigo de Souza Filho aperfeiçoou sua técnica e ganha as pistas do país com seus sets de Dark Full On.
A galáxias de distância de casa, DJ Rodrigo CPU se apresenta pela primeira vez em Belém no dia 17 de setembro durante a Day Party Open Air, no Sítio Bosque dos Pinheiros [Goadelic One Year]. Celebrar o Trance e a natureza numa festa imperdível, “aterrorizando” os amantes de Dark Full on, com efeitos pesados e um bass line mais “agressivo” é a sua missão por aqui. Goadelic!
Confira agora um bate papo exclusivo com Rodrigo CPU, onde ele fala sobre suas influências e destaca o que Belém pode esperar de seu set.
Goadelic: Fale brother, como estás? Você poderia falar um pouco sobre o seu histórico musical e referências?
Rodrigo CPU: “Opa, massa!!! Comecei a tocar em 1999, aqui em Curitiba. Iniciei com psytrance mesmo, na época um fullon com influências goa. Antes do psytrance, sempre gostei de rock alternativo, indie e sons psicodélicos. Artistas como Pixies, Jesus and Mary Chain, Pink Floyd, e o inicio da musica eletrônica, com Kraftwerk, Prodigy, Chemical Brothers. Nacionais, Chico Science, Mundo Livre S.A., Raul Seixas, Mutantes e muitos outros”.
Goadelic: Em relação à cena psicodélica no Brasil, você acha que os produtores têm um bom espaço?
Rodrigo CPU: “Acredito que ainda falte um pouco de valorização dos produtores nacionais. Em algumas cidades, o público ainda se prende a nacionalidade do artista (é gringo é bom), o que hoje é uma grande bobagem, pois contamos com artistas nacionais muito bons”.
Goadelic: Você tem algum trabalho paralelo ao de DJ?
Rodrigo CPU: “Não, me dedico exclusivamente à música eletrônica”.
Goadelic: Na cena psicodélica, quais os produtores que mais te agradam? Você tem algum preferido?
Rodrigo CPU: “Kindzadza, Absolum, Shift, Menog, Electrypgnose, Drumatik, Highcosmos são alguns projetos que gosto bastante”.
Goadelic: Atualmente, você se apresenta como dj set. Tens planos para produzir e utilizar novas tecnologias em seu set no futuro?
Rodrigo CPU: “Sim. Comecei a produzir há mais de um ano, por enquanto só pra "consumo próprio", mas em breve pretendo lançar músicas e trabalhar num live”.
Goadelic: O que você costuma ouvir em casa? Fale-nos de um hobby seu.
Rodrigo CPU: “Em casa escuto especialmente música eletrônica, psy trance dark e full on. Curto também alguns projetos psicodélicos não-eletrônicos, como Mutantes, Júpiter Maçã e outros”.
Goadelic: Ao escutarmos o seu set, notamos os grooves pesadíssimos do dark e a presença do full on. Fale um pouco dessa mistura.
Rodrigo CPU: “Olha, eu gosto bastante do peso do dark e da explosão do full on. Comecei tocando em 99 full on e aos poucos fui me interessando mais pela linha dark. Como sempre toquei na pista, gosto bastante de tocar sons bem dançantes, mas com um uso de sintetizadores mais inteligente e sempre com uma levada mais dark. Hoje nos meus sets sigo sempre esta linha, dependendo do público e do local, pesando mais ou menos. A gravadora que represento aqui no Brasil, a Peak Records (http://www.peaking-goddess.com), lança dark full on também”.
Goadelic: Quais as próximas baladas/ festivais que vais tocar?
Rodrigo CPU: Dia 30 de agosto e dia 1o de setembro toco em duas baladas indoor aqui em Curitiba, dia 9 de setembro em Uberaba, numa open air, a Inpulse. Depois toco no Festival Earthdance, em Corumbá de 14 a 16, na seqüência GOADELIC. Dia 24 de setembro open air em Curitiba e pra fechar o mês, dia 30 toco em Recife, numa open air também. Saiu também o line-up do Universo Paralello e vou ter o prazer de tocar pela quinta vez num UP.
Goadelic: Alguma balada em especial? Fale um pouco.
Rodrigo CPU: “São vários os festivais que marcam. Meu primeiro Universo na Bahia foi maravilhoso. A primeira vez que toquei na Earthdance também, em Cachoeira Alta, em 2000, foi muito especial. E, recentemente, a Tranceformation de Carnaval, com um dos melhores line-up que já vi e o Festival Fora do Tempo, no Maranhão, um festival que me fez lembrar muito o início do psytrance no Brasil”.
Goadelic: E agora brother, será a sua primeira vez na capital da Amazônia. O que você espera do público de Belém?
Rodrigo CPU: “Pelo que senti no Festival Fora do Tempo, o público de Belém é um público super antenado e que gosta muuuito de dançar. Minhas expectativas são as melhores possíveis”.
Goadelic: Agora o inverso. O que a Goadelic e o público local pode esperar no set de Darkeraaaaa, novidades?
Rodrigo CPU: “Muitas novidades. Eu estou sempre pesquisando muito e recebendo muita coisa nova, tocarei no dia anterior no Festival Earthdance, então podem esperar um set novo, várias novidades. A galera pode esperar um som que ao mesmo tempo bombe o corpo o e a mente”.
Goadelic: E pra finalizar. Como o psytrance te resgatou ? Alguma música/disco que fez você mudar tudo?
Rodrigo CPU: “Musica e disco foram vários. Na verdade, o psytrance me fisgou mesmo em julho de 99. Foi a primeira festa de mais de um dia na Chapada dos Veadeiros, em Alto Paraiso. Uma semana de festa, 200 pessoas e só psytrance rolando. Nesta festa decidi que gostaria realmente de tocar psytrance”.
Sem dúvida um dos melhores lives do Festival Fora do Tempo, o projeto paulista de PsyTrance Hyperceptiohm fez o dance floor ferver em uma tarde que ficará na memória de todos que estiveram lá pra conferir. Logo após a apresentação, concederam uma entrevista para nossos colaboradores Marcelo Frazão (Marcelera) e Fabrício Gesta.
Durante o Festival Fora do Tempo eu estava me refrescando no rio Tocantins quando chega alguém e me fala: "vai começar o live do Hyperceptiohm, vamos lá?". A princípio fiquei sem vontade, confesso, a água estava maravilhosa e a vista da pista daquele lugar estava perfeita. Quando o som começou a tocar e escutei os primeiros Rifs e Grooves, levantei imediatamente e fui até a pista conferir o que acontecia, foi então que me deparei com uma dupla de paulistas Peri(24) e Poty(28), que juntos formam o Hyperceptiohm. Foi impacto na primeira Track, fiquei hipnotizado com o som, o que não foi diferente com a pista inteira. Ao termino da apresentação resolvi trocar algumas palavras com a dupla, fui muito bem recepcionado por ambos, ao mesmo tempo estava ao meu lado o Dj e produtor Henry T, fruto de nossa terra. Enquanto Henry conversava com Poty, aproveitei pra bater um papo com Peri, foi quando resolvi chamar meu amigo Fabrício Santos(Gesta) para tomar nota de algumas informações da dupla, que acabou virando essa entrevista.
-Marcelera: quanto tempo tocam juntos?
Peri: Tocamos trance juntos há 4(quatro) anos, mas iniciamos nossa vida musical aos 6 anos.
Marcelera: como vocês conheceram o Psytrance?
Peri: com a evolução da música, fomos tendo contato novas vertentes de discotecagem, e aí conhecemos o Psytrance.
-Marcelera: então antes do Psytrance, já eram djs ou tocavam outro estilo de música?
Peri: sim, tínhamos contato com House Music, inclusive estou terminando um projeto de House que será lançado antes do final do ano.
-Marcelera: vocês tem alguma formação musical?
Peri: sim, sou formado em violão e Poty é formado e piano clássico, sofremos muita influência de nossos pais.
-Marcelera: de onde vem inspiração para o som de vocês?
Peri: vem das bandas de rock psicodélico antigas como Led Zepelin, Pink Floyd, entre outras.
-Marcelera: já tem alguma gravadora interessada no projeto?
Peri: já somos de uma gravadora nacional High End.
-Marcelera: tem previsão para lançamento do Álbum?
Peri: final de 2006 começo de 2007 é o período que esperamos. A High End está em negociação com a gravadora francesa Turbo Trance. Já tivemos algumas tracks lançadas por gravadoras de fora, como da Itália e Israel.
-Marcelera: fora o Festival Fora do Tempo, quais festivais já participaram?
Peri: nacionais, já participamos da Tranceformation, Universo Paralello, Trancedance, etc. de todos o mais requisitados no país.
-Marcelera: e festivais fora do país, já receberam convites?
Peri: sim, estamos confirmados no Boom Festival(Portugal), Malta (Itália), Amsterdã e Brighton (Inglaterra).
-Marcelera: o que estão achando do Festival Fora do Tempo?
Peri: nossa, muito fácil e fico feliz em responder: estou impressionado com o público, são bastante exigentes, conhecem muito de música, trocando algumas palavras neste momento, percebi que o trance no norte tem muita força, o festival está com cara de um grande festival, bem roots e está me proporcionando momentos inesquecíveis.
-Marcelera: Alguma mensagem pro pessoal lá do norte?
Peri: A cena no Norte tende a crescer mais do que no Sul, estou percebendo o potencial que o norte tem, excelente, ótimos produtores, tanto musical quanto de eventos, o Norte está de parabéns.
-Entrevista realizada no dia 23/07/2006 por Marcelo Frazão (Marcelera) e Gesta..
Nesse ano de 2006, eu comecei um novo trabalho na área de comunicação, uma nova etapa na minha vida. Estou atuando como assessor de comunicação da Fiepa(Federação das Indústrias do Estado do Pará), e lá, tenho conhecido e aprendido muitas coisas do mundo corporativo paraense, e além disso, é um trabalho que me proporciona sempre novidades, como por exemplo, brincar de fotografo, jornalista, que são atividades além da minha formação de Relações Públicas, e ao mesmo tempo essenciais para minha formação profissional, assim a gente aprende de tudo um pouco, conhece muita gente, muitas fontes, e não é só para falar de indústria, desenvolvimento regional e economia. Aproveitando todo esse aprendizado da ASCOM, eu, em algumas oportunidades como amante de música, especialmente e-music (psytrance), me divirto e brinco ainda mais de jornalista, quando produtores de Belém como meu amigo Marcelo Frazão [Goadelic]resolve promover alguma festa de trance, seja open air, open bar, indoor, o importante é fortalecer a cena em nossa terra (Belém do Pará) trazendo artistas, Djs influentes para essa busca de evolução musical. Assim, nessa parceria que começou no Festival Fora do Tempo, em julho desse ano em Carolina - MA, acabo conhecendo essa galera que vem chegando por aqui, e sempre tento, além de entrevistar e conhecer o trabalho do dj, fazer novas amizades e acompanhar sempre que posso, trazendo novidades sobre e-music pra galera da cidade.
Vou postar no COISAS, alguns dos matérias produzidos para festas e conhecimento do público local.
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