Ficha técnicaNome: Rodrigo de Souza Filho Idade: 30 anos Estilo: Dark Full On Destaques: Eleito o melhor dj set de sua região pelos sites especializados
Rodrigo CPU promete Dark dançante na cidade das mangueiras.
Foi com seu computador ligado a duas placas de som e ao mixer que o curitibano Rodrigo CPU começou a carreira no mundo da e-music. Hoje, aos 30 anos de idade, Rodrigo de Souza Filho aperfeiçoou sua técnica e ganha as pistas do país com seus sets de Dark Full On.
A galáxias de distância de casa, DJ Rodrigo CPU se apresenta pela primeira vez em Belém no dia 17 de setembro durante a Day Party Open Air, no Sítio Bosque dos Pinheiros [Goadelic One Year]. Celebrar o Trance e a natureza numa festa imperdível, “aterrorizando” os amantes de Dark Full on, com efeitos pesados e um bass line mais “agressivo” é a sua missão por aqui. Goadelic!
Confira agora um bate papo exclusivo com Rodrigo CPU, onde ele fala sobre suas influências e destaca o que Belém pode esperar de seu set.
Goadelic: Fale brother, como estás? Você poderia falar um pouco sobre o seu histórico musical e referências?
Rodrigo CPU: “Opa, massa!!! Comecei a tocar em 1999, aqui em Curitiba. Iniciei com psytrance mesmo, na época um fullon com influências goa. Antes do psytrance, sempre gostei de rock alternativo, indie e sons psicodélicos. Artistas como Pixies, Jesus and Mary Chain, Pink Floyd, e o inicio da musica eletrônica, com Kraftwerk, Prodigy, Chemical Brothers. Nacionais, Chico Science, Mundo Livre S.A., Raul Seixas, Mutantes e muitos outros”.
Goadelic: Em relação à cena psicodélica no Brasil, você acha que os produtores têm um bom espaço?
Rodrigo CPU: “Acredito que ainda falte um pouco de valorização dos produtores nacionais. Em algumas cidades, o público ainda se prende a nacionalidade do artista (é gringo é bom), o que hoje é uma grande bobagem, pois contamos com artistas nacionais muito bons”.
Goadelic: Você tem algum trabalho paralelo ao de DJ?
Rodrigo CPU: “Não, me dedico exclusivamente à música eletrônica”.
Goadelic: Na cena psicodélica, quais os produtores que mais te agradam? Você tem algum preferido?
Rodrigo CPU: “Kindzadza, Absolum, Shift, Menog, Electrypgnose, Drumatik, Highcosmos são alguns projetos que gosto bastante”.
Goadelic: Atualmente, você se apresenta como dj set. Tens planos para produzir e utilizar novas tecnologias em seu set no futuro?
Rodrigo CPU: “Sim. Comecei a produzir há mais de um ano, por enquanto só pra "consumo próprio", mas em breve pretendo lançar músicas e trabalhar num live”.
Goadelic: O que você costuma ouvir em casa? Fale-nos de um hobby seu.
Rodrigo CPU: “Em casa escuto especialmente música eletrônica, psy trance dark e full on. Curto também alguns projetos psicodélicos não-eletrônicos, como Mutantes, Júpiter Maçã e outros”.
Goadelic: Ao escutarmos o seu set, notamos os grooves pesadíssimos do dark e a presença do full on. Fale um pouco dessa mistura.
Rodrigo CPU: “Olha, eu gosto bastante do peso do dark e da explosão do full on. Comecei tocando em 99 full on e aos poucos fui me interessando mais pela linha dark. Como sempre toquei na pista, gosto bastante de tocar sons bem dançantes, mas com um uso de sintetizadores mais inteligente e sempre com uma levada mais dark. Hoje nos meus sets sigo sempre esta linha, dependendo do público e do local, pesando mais ou menos. A gravadora que represento aqui no Brasil, a Peak Records (http://www.peaking-goddess.com), lança dark full on também”.
Goadelic: Quais as próximas baladas/ festivais que vais tocar?
Rodrigo CPU: Dia 30 de agosto e dia 1o de setembro toco em duas baladas indoor aqui em Curitiba, dia 9 de setembro em Uberaba, numa open air, a Inpulse. Depois toco no Festival Earthdance, em Corumbá de 14 a 16, na seqüência GOADELIC. Dia 24 de setembro open air em Curitiba e pra fechar o mês, dia 30 toco em Recife, numa open air também. Saiu também o line-up do Universo Paralello e vou ter o prazer de tocar pela quinta vez num UP.
Goadelic: Alguma balada em especial? Fale um pouco.
Rodrigo CPU: “São vários os festivais que marcam. Meu primeiro Universo na Bahia foi maravilhoso. A primeira vez que toquei na Earthdance também, em Cachoeira Alta, em 2000, foi muito especial. E, recentemente, a Tranceformation de Carnaval, com um dos melhores line-up que já vi e o Festival Fora do Tempo, no Maranhão, um festival que me fez lembrar muito o início do psytrance no Brasil”.
Goadelic: E agora brother, será a sua primeira vez na capital da Amazônia. O que você espera do público de Belém?
Rodrigo CPU: “Pelo que senti no Festival Fora do Tempo, o público de Belém é um público super antenado e que gosta muuuito de dançar. Minhas expectativas são as melhores possíveis”.
Goadelic: Agora o inverso. O que a Goadelic e o público local pode esperar no set de Darkeraaaaa, novidades?
Rodrigo CPU: “Muitas novidades. Eu estou sempre pesquisando muito e recebendo muita coisa nova, tocarei no dia anterior no Festival Earthdance, então podem esperar um set novo, várias novidades. A galera pode esperar um som que ao mesmo tempo bombe o corpo o e a mente”.
Goadelic: E pra finalizar. Como o psytrance te resgatou ? Alguma música/disco que fez você mudar tudo?
Rodrigo CPU: “Musica e disco foram vários. Na verdade, o psytrance me fisgou mesmo em julho de 99. Foi a primeira festa de mais de um dia na Chapada dos Veadeiros, em Alto Paraiso. Uma semana de festa, 200 pessoas e só psytrance rolando. Nesta festa decidi que gostaria realmente de tocar psytrance”.
Goadelic: Contatos?
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